Para aqueles que tiveram uma experiência difícil morando com alguém, este tópico provavelmente será o mais visitado. Também tive inúmeras experiências ruins, mas sempre tentei aprender com cada situação. Hoje tenho mais facilidade para lidar com pessoas, mais jogo de cintura para resolver situações difíceis e tenho certeza que devo isto às pessoas que moraram comigo!
Portanto, este espaço é para vocês dividirem suas experiências ruins e também dar dicas do que NÃO fazer quando se divide! ;)
I M P O R T A N T E: Se o texto for longo, escreva no Word, copie e cole aqui. Algumas pessoas reclamaram que a tela travou no envio.Se ainda assim tiver problemas, envie uma cópia do post no seguinte e-mail dividindoomesmoteto@gmail.com e será postado em breve :)
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augh!!! escrevi um texto enorme e deu problema pra postar... depois posto de novo!!
ResponderExcluirEntre os inúmeros problemas que tive, acho que o mais grave foi o da menina que tinha um namorado imaginário.
ResponderExcluirEla havia acabado de chegar ao Brasil (morava em Londres), trabalhava há quatro meses na mesma empresa que eu e estava procurando um lugar para morar. Quanto a mim, morava muito longe da empresa, mas não estava exatamente procurando um apartamento.
Ela encontrou um e disse que eu deveria dar uma olhadinha, pois era bem próximo da empresa, mas muito grande para ela, tinha dois quartos.
Vi o apartamento e fechei na hora! Então, tive a fantástica idéia de convidá-la a vir morar comigo até ela conseguir um apartamento menor.
Não fiz entrevista, afinal, ela passou por um processo beeemm longo para conseguir entrar na empresa em que eu trabalhava! Dinâmica de grupo, psicólogos e tudo mais! Quem sou para atestar que ela não era normal???
Pouco tempo depois que ela mudou comecei a perceber várias coisas estranhas. Ela dizia que fazia faculdade, mas nunca foi um único dia!
Em um fim de semana, recebi uns amigos em casa, e ela ficou trancada no quarto a tarde e a noite toda! No dia seguinte, ela pediu para eu não trazer ninguém em casa, pois ela não se sentia confortável. Um pequeno detalhe: o apartamento era meu e ela estava ali temporariamente!!!
Em um outro dia, ela disse que tinha um namorado que iria em casa e pediu delicadamente para eu dormir na casa da minha melhor amiga, pois ela não se sentiria à vontade comigo em casa (e eu, fui!!??? Dá para acreditar??? Rs só rindo mesmo...).
Logo no primeiro mês minha conta de telefone veio 10 vezes o valor do mínimo de uma fatura de telefone. Quase enfartei! Como ela tinha uma linha só para ela, não imaginei que pudesse ter usado o meu... mas nos mês seguinte, a conta veio alta novamente. Eu não ficava (e ainda não fico em casa) e uso muito pouco o tel.
Nesse interim, o computador dela deu pau, e todos os dias ela pedia para usar o meu, mas percebi que ela estava entrando em meu quarto e mexendo no meu laptop, gavetas, etc!!! Louca total!
Resolvi encarar a fera! Pedi para conversar com ela e disse tudo o que havia notado nos últimos meses. Ela não se abalou, nem se surpreendeu e disse que não estava feliz dividindo comigo!? (Talvez porque eu ainda não estava servindo o café da manhã no quarto dela... rs). Então foi a deixa para eu pedir que se mudasse.
Confesso, que nesses 10 anos dividindo, foi a única vez que senti medo. Ela ainda ficou quase um mês em casa, e falava comigo com voz de criança (filme de terror total!), como se nada tivesse acontecido!
Ela não deu trabalho para sair, pagou as contas e nunca mais tive notícias, pois também saiu da empresa.
Depois desta experiência, tive certeza que é impossível dividir com alguém sem fazer uma entrevista. Claro que não é garantia, mas com certeza não teria aceitado dividir com esta menina.
Apesar de ter sido uma situação extrema, não causou um trauma! Um mês depois coloquei um anúncio na Internet, fiz uma boa entrevista e encontrei a Larissa, com quem divido há mais de três anos! E os namorados não são imaginários!
Gostaria de ter lido este blog há anos atrás. Moro sozinha há cerca de 8 anos e tive uma experiência traumática logo no início de minha vida independente.
ResponderExcluirHavia acabado de romper um longo namoro, decidi sair da casa de meus pais e mudei para meu apartamento recém adquirido.
Após aquele período de euforia com compra de móveis, decoração, etc., comecei a sentir falta de companhia. Estava carente, parecia que o mundo havia sido feito para casais e eu era um ET derrapando na curva escura da solidão sem fim. Foi aí que minha "companheira de teto" apareceu.
Conheci a garota durante uma viagem de fim de semana. Estávamos hospedadas no mesmo hotel, ambiente descontraído, papo furado, as duas solteiras, enfim, trocamos telefone e saímos umas 2 ou 3 vezes.
Ela conheceu meu apto, viu que um dos quartos ainda estava sem mobília e dias depois me fez a proposta: ela "alugaria" meu quarto e dividiríamos despesas. Sem hesitar, aceitei imediatamente a oferta daqu ela desconhecida, sem desconfiar do que me aguardadava pela frente.
Ela mudou-se para meu apartamento e fomos felizes durante uma semana. Os problemas começaram quando uma vizinha veio me revelar que minha "inquilina" tinha o hábito de receber "amigos" durante o perído da tarde, em que eu estava ausente trabalhando. Como ela conhecida meus horários ficava fácil dedicar-se ao seu ofício no ramo do "entretenimento adulto" sem que eu desconfiasse...
A sorte é que tenho bons vizinhos e porteiros. Confirmei com eles as atividades vespertinas de minha colega. Sim, eram habituais, muitos amigos engravatados a visitavam por cerca de 2 horas à tarde... Comecei a conectar os fatos, lembrei-me da coleção de calcinhas vermelhas, os ínúmeros pares de botas, a preocupação excessiva com as formas pefeitas do corpo e não pude deixar de constatar o óbvio: a moça era prostituta e usava meu apartamento para seus programas!
Dei a ela o prazo de 5 dias para encontrar outro loc al para seus negócios. A moça se foi com suas pesadas malas recheadas de calcinhas vermelhas. Nunca mais a vi e nunca mais dividi o mesmo teto com desconhecidos. Valeu a lição
Dividir com alguém sem saber absolutamente nada sobre a pessoa é arriscadíssimo! Faça sempre uma entrevista e verifique se todas as informações estão corretas. Peça referências de trabalho e pessoas da família. Claro que não é uma garantia, mas pode reduzir situações inesperadas!
ResponderExcluirBjs
Tive inúmeras experiências ruins morando longe de casa (e muitas boas também). A que mais me marcou foi logo nos seis primeiros meses morando longe de casa. Passei em uma faculdade e fui morar fora, meus pais me convenceram a morar com outra pessoa ate eu me adaptar a cidade nova... Eis que conheço essa moça. A conheci na internet, pela comunidade da universidade. Resolvemos dividir apartamento... No inicio ela muito na dela (com uma carinha de enjoada), acontece que ela não fazia faxina na casa e falava na universidade que eu não removia uma palha... Eu pagava as contas em dia e a moça não repassava os pagamentos(sorte que tudo era no no me dela) , fora que sempre comprava coisas da moda, calças jeens de 600 reais, me desculpe quem compra calças a esse preço, mas pra um estudante isso é praticamente o que ele deve gastar em um mês. Enfim, emprestei 3 cheques (em branco) pra moça resolver umas pendências no salão de beleza, e ela passou pra um agiota... O que eu pago ate hoje, pois falta a mesma me passar o preço do ultimo cheque... Isso virou um inferno na minha vida... Em seis meses morando com essa louca, ela passou 70 (setenta) cheques no mercado da cidadezinha... Ate os donos das lojas começarem a vir em casa buscar as coisas que tinham vendido... Uma experiência terrível... Tiro lições boas... Aprendi a viver, e vi que nem todas as pessoas são boas ou confiáveis... Não empresto mais cheques, cartoes, dinheiro etc etc etc... e estou a mais de 3 anos nessa cidade de loucos.. RS – e pensando sempre: Não é pra sempre!!! (Mas tive amigos perfeitos nesse tempo Tb)
ResponderExcluirCaramba! Tem de tudo por aí!!! Espero que consiga resolver este problema com o seu cheque!
ResponderExcluirEu tive um problema parecido morando fora, uma menina que morou comigo não pagou a conta do celular e voltou para a Turquia. Um belo dia, o oficial de justiça bateu na porta e queria levar minhas coisas para pagar a conta dela!
Tive o maior trabalho para provar que eu não era a turca caloteira e não tinha mais contato com ela!